“… até que se cumpra o Reino de Deus!” (Lc.22.18)
O Natal não começou naquele cocho de animais chamado de manjedoura, nem quando o Espírito Santo fecundou o ventre de uma virgem: na eternidade, Deus já havia declarado o Natal, e que “a semente da mulher esmagaria a cabeça da serpente” (Gn.3.15).
Jesus, no Jardim do Monte das Oliveiras, suou gotas de sangue visualizando tudo, revendo com o Pai em oração o projeto de Natal. “Se queres, afasta de mim este cálice, contudo não seja feita a minha vontade mas a Tua” (Lc.22.42). Que se cumpra o Reino do Pai, ao preço do Sangue do Cordeiro Santo. Por isso nossa preocupação com este Natal tão lindo, mas tão vazio do Reino de Deus e da vontade do Pai.
Insisto que somos as árvores do Natal. Não como pinheiros (auto-suficientes e infrutíferos) mas sendo figueiras (podadas, cuidadas por Jesus para frutificar). E Jesus disse no capítulo 21.30: “Observem as figueiras e todas as árvores: quando elas brotam vocês mesmo sabem que o verão está próximo”.
O Natal não começa na Estrebaria e não termina na Cruz. Jesus ressuscitou! Ele está nos céus, à direita do Pai, intercede por nós, e tem projetos para nosso futuro. Ele vai voltar. Colher frutos de Seu trabalho em nós.
A maior mentira do presente século é de nos fazer acreditar em um natal (minúsculo) Completo. Em fantasias onde parece que tudo está perfeito, mas é tudo mentira.
Um Natal feliz é uma ocasião em que sabemos que o melhor está por vir. Um bom Natal é aquele que tem expectativa pelo Reino de Deus. Desejo um Natal incompleto para todos e que nos leve a orar:
Venha o teu Reino, seja feita a tua vontade, assim em dezembro como em todo o Ano Novo.
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